No cenário distorcido e nas imagens erotizadas da mídia vendem-se falsas necessidades e pseudodesejos inspirados por corpos exuberantes e figuras estereotipadas de homens e mulheres esvaziados de sua interioridade, privados de individualidade e raízes. Nessa exibição indiscriminada - que comercializa amor da mesma forma que produtos para higiene íntima - a alteridade não conta: só importa o que é manifesto e visto. O afeto é desvalorizado porque o que vale mesmo é o desempenho. Essa constatação nos desafia em outdoors, na televisão, nas revistas e pode ser testemunhada nos consultórios.
Silvia Graubart - Revista Mente&Cerebro - edição 170 - Março 2007
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segunda-feira, 1 de junho de 2009
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