segunda-feira, 1 de junho de 2009

Bem-vindo ao agora!

Utilizar técnicas de atenção plena para aceitar o presente e para vivê-lo de forma intensa pode ajudar a controlar o stress e modificar comportamentos inadequados, harmonizando pensamentos e sentimentos.

Steve Ayan - Revista Mente&Cérebro - edição 178 - Novembro 2007

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Formas Fabricadas

Para alguns, trata-se de vaidade. Para outros, de auto-estima elevada ou ainda, simplesmente, da sensação de "estar de bem com a vida". Sem dúvida, é bom sentir-se bem consigo mesmo, com o corpo, com a vida social e profissional, sonhar e fazer projetos, ter sucesso em realizações.
Mas chama a atenção o excesso: a exuberância e a insistência de sorrisos que parecem nunca se desfazer, de biografias que não registram derrotas, dúvidas nem decepções. Uma felicidade plastificada, impermeável às intempéries da vida.
Mais que a própria satisfação, essas pessoas solicitam permanentemente o reconhecimento e a admiração do outro. Porém, mesmo quando a recebem, a admiração esperada logo se revela insuficiente, provocando uma busca duradoura de superação de seus atributos.

Rubens Marcelo Volich - Revista Mente&Cérebro - edição 149 - Junho 2005

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Nada como um bom amigo

Amigo é a melhor coisa do mundo. Nada mais verdadeiro, confirmam os psicólogos. Segundo estudos recentes, relações estáveis entre pessoas estimulam a saúde mental e física e até mesmo prolongam a vida.

Klaus Manhart - Revista Mente&Cérebro - edição 159 - Abril 2006

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Solitários prazeres

Cercada de preconceitos, muitas vezes interpretada como ato pecaminoso ou capaz de fazer mal à saúde, atualmente a masturbação é considerada importante para o conhecimento do próprio corpo e para o desenvolvimento da sexualidade.

Cristina Romualdo - Revista Mente&Cérebro - edição 180 - Janeiro 2008

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Quando o amor acaba

O fim de uma relação amorosa nos sobrecarrega tanto psíquica quanto fisicamente; mas do ponto de vista evolutivo a montanha-russa emocional na qual embarcamos nessas situações tem um objetivo: nos preparar para novos recomeços.

Aparecida Souza Corrêa - Revista Mente&Cérebro - edição 190 - Novembro 2008

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A construção da felicidade

Psicólogos estudam como as pessoas podem moldar o próprio bem-estar voltando a atenção aos marcadores somáticos e investindo nas “pequenas alegrias” – a despeito dos contratempos que inevitavelmente enfrentamos.

Às vezes, pequenos detalhes têm conseqüências de grande extensão. Por exemplo, eu devo à ausência de um coelho de chocolate o fato de não dirigir mais um Alfa Romeo. Explico: eu sempre fiquei satisfeita com o trabalho de um mecânico que trabalhava na oficina da Alfa Romeo. Um dia, soube que ele pedira demissão. “Por quê?”, perguntei, curiosa. “Mudou o proprietário da empresa e o clima não é mais o mesmo. As pessoas já não se sentem bem.”“Mas o que está diferente agora?”, eu quis saber. “Difícil dizer. Na verdade, apenas detalhes, coisas que podem até parecer bobagem, mas fazem diferença. Antes, por exemplo, a mulher do dono da oficina sempre colocava um coelho de chocolate na caixa de ferramentas de cada um dos funcionários na época da Páscoa. Pode ser só um gesto de delicadeza, mas nessas horas percebemos que alguém ainda pensa na gente.” Eu podia jurar que a voz daquele homem com quase 50 anos estava trêmula naquele momento. Seja como for, o coelhinho da Páscoa não veio mais, o valioso mecânico foi embora e eu, diante da dificuldade de encontrar uma oficina confiável, próxima à minha casa, terminei comprando um carro novo.

Fonte: Revista Mente&Cérebro - edição 194 - Março 2009

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Convívio com jovens ajuda a viver mais e melhor

“A juventude é maravilhosa, mas é um crime que seja desperdiçada pelas crianças”, disse certa vez o escritor irlandês Bernard Shaw (1856-1950). Pesquisas recentes, porém, sugerem que, no final das contas, a energia da juventude pode ser “compartilhada”. Por meio de interações sociais, os jovens podem transmitir parte do seu vigor para os idosos, melhorando assim as capacidades cognitivas e a saúde vascular dos mais velhos e até aumentando sua expectativa de vida.

fonte: Revista Mente&Cérebro - edição 194 - Março 2009

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A ética dos encontros descartáveis

No cenário distorcido e nas imagens erotizadas da mídia vendem-se falsas necessidades e pseudodesejos inspirados por corpos exuberantes e figuras estereotipadas de homens e mulheres esvaziados de sua interioridade, privados de individualidade e raízes. Nessa exibição indiscriminada - que comercializa amor da mesma forma que produtos para higiene íntima - a alteridade não conta: só importa o que é manifesto e visto. O afeto é desvalorizado porque o que vale mesmo é o desempenho. Essa constatação nos desafia em outdoors, na televisão, nas revistas e pode ser testemunhada nos consultórios.

Silvia Graubart - Revista Mente&Cerebro - edição 170 - Março 2007

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